De herói do título da Libertadores ao ostracismo com Mano Menezes: o último ano de John Kennedy no Fluminense

O dia 4 de novembro foi alçado ao patamar de “dia de comemoração” para o torcedor do Fluminense. A data remete à conquista da Copa Libertadores da América pelo Tricolor Carioca. Apesar da celebração, o responsável direto pela conquista não tem muitos motivos para festejar o primeiro ano da Glória Eterna.

Desde a conquista da Copa Libertadores da América, John Kennedy perdeu espaço ao longo da temporada 2024. Com o técnico Fernando Diniz no comando, o atacante seguiu com o status de 12º jogador. No entanto, dentro de campo, o desempenho não saiu conforme o planejado. Fora dele, a situação se tornou cada vez mais tensa com episódios de indisciplina.

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Expulsão, poucos gols e críticas da torcida

O ano de 2024 apresentou situações novas para o camisa 9 tricolor. Mesmo com a conquista da Recopa Sul-Americana, em fevereiro, John Kennedy deixou o campo mais cedo na decisão contra a LDU e quase prejudicou o time na conquista do torneio. Mesmo com um jogador a menos, o Fluminense conseguiu um pênalti na reta final da partida e garantiu o 2 a 0, em cobrança de Jhon Arias.

Se na Copa Libertadores, o cartão vermelho veio depois que o atacante comemorou o gol do título com a torcida, na Recopa Sul-Americana, o cenário foi outro. Poucos minutos depois de entrar em campo, John Kennedy deu pisão na perna de um zagueiro da LDU e acabou expulso.

Além disso, a atual temporada tem sido abaixo das expectativas. Em 32 partida, John Kennedy marcou apenas três gols. Ao mesmo tempo, a fama de jogador decisivo se perdeu durante o ano. Dessa forma, o tom das críticas começaram a crescer nas arquibancadas. Contudo, a origem disso tem relação ao comportamento do atacante fora das quatro linhas.

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Festa na concentração e afastamento do elenco

Ainda sob o comando do técnico Fernando Diniz, o Fluminense decidiu afastar John Kennedy e outros três jogadores por conta de uma festa organizada em um quarto do hotel de concentração da equipe, antes do clássico contra o Vasco, pelo Campeonato Brasileiro.

O ato de indisciplina foi mais um episódio na conturbada vida do atacante tricolor fora de campo. Dessa forma, a diretoria e a comissão técnica decidiram colocá-lo para treinar separadamente do restante do elenco. Naquele momento, o Fluminense buscou formas de negociá-lo com outros clubes.

Mas, a pedido de Fernando Diniz, o jogador foi reintegrado e voltou a entrar em campo com a camisa 9. Por outro lado, John Kennedy ainda não conseguiu retomar a forma e, principalmente, o foco, que o levaram a ser um dos principais responsáveis pela conquista da Glória Eterna.

Por fim, com a chegada do técnico Mano Menezes, a situação pouco mudou. Pelo contrário, John Keneddy conviveu, recentemente, com uma situação incomum até então no Fluminense. Por alguns jogos, não foi aproveitado pelo treinador. E, também, passou dois jogos sem aparecer na lista de relacionados. Fatos que comprovam o ostracismo do herói do título inédito da Copa Libertadores da América.

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